segunda-feira, 31 de março de 2008

Consultório Particular...

Me chamo Natascha, tenho 20 anos.
Conheci a Júlia no curso de dança do ventre, ela era novata por lá. Um dia ela resolveu assistir a uma aula da turma avançada e foi assim que começamos a conversar. Ela me pediu umas dicas e como foi muito simpática, logo estávamos sempre juntas. Júlia tinha longos cabelos negros e bem lisos. Pareciam cabelos de índia. Era muito bonita e carismática. Tinha 25 anos, morava com os pais e trabalhava como recepcionista em uma clinica médica. Me disse que resolvera fazer o curso pra ver se conquistava um homem pelo qual ela era apaixonada há cerca de dois anos, mas não deu maiores detalhes.


Começamos a sair juntas, as festas eram sempre muito animadas com a presença dela. Trocávamos confidências e logo ela abriu o jogo comigo sobre quem era o seu "eleito". Era seu chefe, um homem do qual ela não sabia muita coisa, apesar de trabalharem juntos diariamente a 3 anos.
Eu sempre tentava aconselhar minha amiga, mas ela parecia irredutivel. Era apaixonada demais por ele para dar chance de qualquer outro homem tentar faze-la feliz. Bom passaram-se seis meses desde que conheci a Júlia e nunca tinha visto ela com ninguém.
Como estava ficando até tarde no computador, estudando pro vestibular, estava dormindo muito pouco. Comecei a ter crises de dor de cabeça, que me faziam ficar em total silêncio e no escuro, de preferência. E como tenho dois irmãos mais novos, isso era praticamente impossivel.
Faltei algumas aulas e Júlia que se preocupava muito comigo, me recomendou procurar ajuda médica.
Como aquilo já estava me incomodando, resolvi mesmo procurar um profissional.


Júlia me indicou a clínica que trabalhava, era muito bem conceituada e seus clientes sempre saiam satisfeitos de lá. Como era ela quem marcava as consultas, conseguiu o último horário pra mim, no fim da tarde. Combinamos de sair depois para fazer umas compras, coisa que anima qualquer mulher. Eu estava vestindo uma blusa frente única preta decotada, saia de seda vermelha até os joelhos e sandálias altas. Minha blusa tinha um decote enorme atrás, deixando quase por completo minhas costas a mostra. Cheguei no consultório um pouco antes do horário combinado, pra poder conversar com a Júlia, já que á dias falavamos apenas por telefone. A Clínica era decorada com muito bom gosto, tinha uma música suave e tinha uma pequena fonte, adornada com anjos e que fazia um irresistível barulhinho de água caindo. Só de estar ali, naquele ambiente, eu já me sentia melhor.


Mas assumo que estava mesmo curiosa era para conhecer o famoso amor da minha amiga. Nunca tinha visto nem mesmo foto dele, e pouco sabia sobre sua aparência ou seu jeito de ser.
Sabia apenas que era um profissional dedicado, competente, inteligente e sério. No meio de nossa conversa vi saindo da sua sala uma paciente, e percebendo que logo ele me chamaria, fiquei meio nervosa. Sempre tive medo de médicos. Deve ser algum trauma de infancia.


Logo ele interfonou pra Júlia avisando que poderia entrar a próxima paciente. Seu consultório era muito mais bonito do que a sala de estar da Clínica , fazendo com que eu me sentisse numa atsmofera quase que surreal. Já havia estado em muitos consultórios médicos antes, mas nenhum chegava a ser comparável com aquele. As paredes eram pintadas com cores suaves, porém se destacavam do tradicioanal branco. No som ambiente, rolava um Led Zeppelin. Ótimo gosto musical.




Ele estava sentado em uma linda mesa de madeira com tampo de vidro, e me olhou quando entrei. Era um homem branco, aparentando ter entre 25 e 30 anos, mas não dava pra saber ao certo sua idade. Cabelos castanhos, uma boca bem atraente. Engraçado, até aquele momento, por incrível que pareça, eu não sabia o nome dele. Júlia sempre se referia a ele como meu Doutorzinho. Pensando nisso sentei na cadeira a sua frente e li na plaquinha em cima da mesa: Doutor André. Quando ele falou comigo, sua voz era meio rouca mas muito sexy. Ele me olhava com atençao enquanto me fazia as perguntas de praxe, antes de me examinar. Respondi calmamente e ele pediu que eu fosse até uma cama que ficava no fundo da sala. Havia uma daquelas escadinhas na beira da maca, subi por ela e me sentei. Quando olhei pra ele reparei que ele me observada com muita atenção. Senti seus olhos percorrendo meu corpo ,ele sorriu e continuou preenchendo alguns papéis. Depois veio em minha direção.



Quando se levantou da cadeira, percebi que Doutor André era um homem alto, deveria ter mais ou menos 1,90 cm, tinha um corpo definido, daqueles de grande porte. Usava um tradicional jaleco braco, impecavelmente limpo. Seu perfume era encantador. Aproximou-se de mim e começou a me examinar, cada vez mais minusciosamente. Suas mãos eram fortes e quentes também. Seu toque deixava minha pele meio arrepiada. Não sei porque eu comecei a ter estranhos pensamentos que envolviam aquele homem. Quando foi escutar meu pulmão, me pedindo pra dizer o tão famoso 33, encostou aquele estetoscópio gelado nas minhas costas nuas. Naquele momento, senti que aqueles tais pensamentos começaram a tomar uma forma definida. Agora eu sabia porque Júlia era tão apaixonada pelo Doutor André. Não sei explicar porque mas comecei a sentir uma vontade irresistível de, alguma maneira, provocar aquele homem e ver qual seria sua reação. Pediu-me para que deitasse e continuou seu exame.



Quando terminou, eu ainda estava deitada na maca e ele me perguntou como eu me sentia no momento. Respondi que estava meio tonta, ele se ofereceu para me ajudar a levantar. Levantei e quando fui descer da maca eu tive uma tontura forte e quase caí no chão. Tudo pretexto para que eu pudesse me aproximar dele. Mas antes que chegasse no chão fui amparada pelos braços grandes e fortes do Doutor André. Eles eram firmes, e pelo movimento que fez para que eu não caisse, deixou a mostra um pedaço do braço que não aparecia antes, coberto pela manga da camisa e do jaleco por cima. Aquilo me fez sentir latejar uma parte do meu corpo. Aproveitei o momento e olhei bem dentro dos seus olhos, aqueles lindos olhos, tão vivos, tão brilhantes e tão sedutores. Ele retribuiu o olhar e eu resolvi cometer uma loucura. Sentia uma vontade irresistível de beijar aqueles lindos lábios, tão definidos e convidativos. Sem pensar em nada, nem mesmo no sentimento da Júlia, o beijei. Ele no começo pareceu surpreso e tenso, mas logo se entregou, retribuida cada movimento meu com muito desejo também. Doutor André é daqueles homens que beija com o corpo inteiro. Logo suas mãos percorriam minhas costas, me fazendo caricias que causavam uma sensação que eu nao podia esconder e nem controlar.




Ele percebeu minha pele totalmente arrepiada. Paramos o beijo, mas senti que ele queria mais. Ele me envolveu com aqueles lindos braços, e dentro deles me sentia extremamente protegida. Subi novamente na maca e ele ficou na minha frente. Senti sua respiraçao no meu ouvido e suas mãos desceram em direção ao meu decote. Ele foi dando mordidinhas no meu pescoço, conseguindo me deixar ainda mais excitada.
Apertou meus seios por cima da blusa. Me enchi de coragem e abri botão por botão do seu jaleco. Mesmo totalmente vestido, dava pra ver os contornos do seu corpo. Tive uma visão esplendorosa, havia um grande volume nas suas calças e muito curiosa abri delicadamente seu cinto. Ele me olhava e sorria. Era um sorriso malicioso e doce ao mesmo tempo. Seu cheiro me deixava tonta, nunca havia sentido aquilo, só nas minhas maiores fantasias imaginava um homem como Doutor André. Estava usando uma linda cueca preta que deixava ainda mais destacada sua pele tão clara. A cada gesto meu ele soltava um delicioso som , parecido com um gemido. Aquilo me instigava pra saber até aonda nós iriamos, afinal estávamos dentro do seu consultório.


Comecei a dizer que ele era o homem que eu sempre quis e que precisava senti-lo dentro de mim.
Como eu ja estava sentada, ele apenas levantou minha saia com as mãos, e me acariciou profundamente. Se surpreendeu em perceber o quanto eu estava molhada.Meu corpo reagiu aquele homem de uma maneira única. Com único gesto, e com uma velocidade impressionante, ele abaixou a cueca e simplesmente me invadiu inteira. Foi tão fundo que senti uma pressão, como se nao tivesse mais espaço dentro dentro de mim. Ele deu mais um daqueles gemidos e eu o lacei pela cintura com minhas pernas. Aquele homem sério e concentrado de quinze minutos atrás parecia agora um animal selvagem e indomável. Parecia estar com muita fome e eu me sentia como se fosse uma presa indefesa e sem saída. Seus movimentos eram precisos e intensos, e sentia que ele ficava cada vez mais duro dentro de mim. Enquanto me penetrava segurando minhas coxas, beijava minha boca e meu pescoço sem parar. Naquele momento esquecemos de tudo. Até que a porta do consultório se abriu. Era a Júlia!!!! Nossa eu não sabia o que fazer e nem qual seria a reaçao dela. Pra nossa surpresa, minha e do Doutor André, ela disse que escutou os gemidos e veio conferir se eu estava bem. Mas disse sorrindo. Se aproximou caminhando de forma suave em nossa direção.




Olhou bem dentro dos meus olhos, achei a reação dela muito estranha. Ela fez a volta pela maca e tocou minhas costas. O rosto do Doutor André parecia iluminado. Júlia me abraçou por trás e empurrou meus quadris pra frente, como querendo dizer pra que a gente continuasse o que estávamos fazendo. Senti sua boca quente beijando meu pescoço, e suas maõs desamararam o nó da minha blusa, fazendo com que ela caisse e deixasse meus seios o mostra. Segurou um de cada vez, enquanto ele continuava me torturando, empurrando seu pau até o limite que conseguia. André se aproximou e beijou Júlia, que com uma das mãos brincava com meus seios e a outra descia em direção a minha barriga. Eu não estava entendendo muito bem aquela situação, mas estava gostando. Ela fez a volta na maca e se aproximou do Doutor. Tirou seu jaleco e a sua camisa. André realmente tinha um belo toráx, era no ponto ideal, sem músculos exagerados. Ele não parava de me penetrar, só que agora num ritmo mais lento, mas olhava meus olhos profundamente, como que buscando uma resposta para aquela situação. Júlia o abraçou pelas costas, assim como fez comigo, mas além de desejo, aquele abraço possuia amor também. Observei que nesse momento, André fechou os olhos, tirando o máximo proveito daquele abraço tão terno e caloroso. Ela beijava suas costas, fazendo com que ele gemesse de maneira mais gostosa ainda. Ela veio para o meio de nós, e retirou gentilmente André de dentro de mim. Ele me olhava, meio que querendo um sinal meu de concentimento para aquela situação inusitada. Tirou seu uniforme tradicional e por baixo dele, usava uma linda langerie de renda lilás.



Júlia se agachou e começou a lamber cada centímetro do membro do Doutor, e eu vendo aquela cena, desci da maca e me abaixei também. Começamos a chupá-lo, as duas juntas e nossas bocas se encontraram num beijo ardente. Júlia tinha lábios macios, doces e carinhosos. André parecia não acreditar naquela cena. Tomado por uma sede sem fim, ele puxou Júlia pra cima pelos longos cabelos e a arrastou até sua mesa. Colocou Júlia sobre ela, sobre o tampo de vidro gelado, e começou a beijar delicadamente suas coxas firmes. Na medida em que se aproximava da melhor parte, Júlia gemia e se contorcia, derrubando tudo que havia em cima da mesa. Eu fiquei estasiada, obsrvando aqueles dois. Meu lado voyer veio a tona. Comecei a me tocar ali, de pé, perto deles. Júlia me chamou e quando fui perto dela, ela pegou minha mão e colocou nos seus seios.




Eram menores que os meus, mas eram muito gostosos, macios. Abaixei as alças do sutian e comecei a beija-los, enquanto Doutor André se demorava no clitóris de Júlia. Ela dizia as maiores obcenidades, nao imaginei que uma moça tão certinha como ela poderia ser tão deselvolta na cama. Pelos gemidos dela, percebi que gozaria logo. André, percebendo a mesma coisa, continuava lambendo, sugando, beijando aquela bocetinha linda. Logo Júlia se desmanchou em um gozo apaixonado, com espasmos lancinantes.



Doutor André olhava admirado, aquela mulher que ha tanto tempo lhe causara um certo desconforto. Desejava tanto te-la que, temendo sua reação, passou esse anos todos sendo quase que frio, austero e estritamente profissional. Agora ele sentia o gozo daquela bela mulher em sua boca. Mas ainda estava cheio de desejo e me pediu que trocasse de lugar com Júlia. Me virou de costas e entrou em mim, mais duro do que antes.
Soltei um gemido alto, meio de dor, mas mais de prazer. André realmente era um homem, daqueles de passar noites em claro, desfrutando de cada detalhe, de cada pormenor do corpo de uma mulher. Júlia acariciava meus cabelos e me beijava, enquanto André se ocupava em me penetrar com toda força. Em um gesto afoito me virou de barriga pra cima e em vez de fazer como antes, ficou brincando na entradinha, de leve, me maltratando.



Júlia logo veio com seus lábios quentes nos meus seios, e André lá, me torturando... Aqueles dois me faziam gemer como eu nunca tinha feito sem nenhuma vergonha ou limitação, eu estava sendo eu mesma ali. André começou a meter em mim com um pouco mais de força e Júlia brincava com meus seios e com meu clitóris, assim, sem demora, gozei tanto que André disse que sentiu como se eu estivesse mordendo seu pau. Aquilo deixou ele tãoexcitado que com poucos movimentos ele tirou pra fora e gozou na boca da Júlia que depois me deu um longo beijo. Eu não acreditava no que haviamos acabado de fazer e logo os olhares entre Doutor André e Júlia estava ligados novamente. Havia um profundo amor entre aqueles dois.




Sendo assim que que já estava satisfeita e curada da minha cronica dor de cabeça, tornei a me vestir e me despedi dois dois com um beijo ardente em cada um. Júlia e Doutor André continuaram coma descoberta um do outro ali no consultório mesmo.Havia ainda mutas partes daquela sala que os dois, secretamente, desejavam consumar sua paixão. Aquele som do Led Zeppelin era mesmo inspirador. Sai dali e fui sorrindo pra casa. Na manha seguinte, após o curso, André esperava Júlia na porta. Os dois estavam radiantes. Haviam me trazido um presente. Adivinha? Um cd do Led, pra que lembrasse sempre daqueles momentos. E disseram que se sentisse dor de cabeça novamente, era pra procurar por eles. Passado algum tempo, revirando minhas coisas, achei o cd. Coloquei pra tocar Kashmir e assim, do nada, surgiu uma dorzinha de cabeça. Preciso de um médico.



quarta-feira, 5 de março de 2008

Delícia de Fazenda...

Pra quem não me conhece, eu me chamo Natascha. Depois de ter um sonho inspirador, acordei cedo para viajar com meu pai e meus irmãos, um de dez anos e outro de quatorze. Iríamos para o sítio do meu tio. Aliás, a quase dez anos eu conseguia escapar desse “passeio anual”. Sempre ficava com a minha mãe. Pra ser sincera, a vida no campo não me atraia muito, por mais que eu gostasse de natureza. Fui a contragosto, mas pensando bem seria bom tomar um banho de rio. A última vez que estive por lá, veio na minha memória. O cheiro do bolo da minha tia, o capim fresco, o barulho da água, Lá moravam meu Tio Joel, a Tia Maria e o Pedro. Minha tia tentou engravidar durante anos e não conseguindo adotaram o Pedro ainda bebê. Vai ver que por isso ele era tão mimado.
Brigávamos muito quando crianças. Ele era um chorão.
Será que estaria tudo igual ou alguma coisa teria mudado naquele fim de mundo?
Depois que paramos na estrada para almoçar, não resisti e adormeci no carro.
Chegando lá, logo meu tio veio abrir o portão da fazenda, acompanhado por minha tia.
Aparentemente estava tudo igual, até o portão era o mesmo!!! Bem que o tempo podia passar bem rápido e irmos logo pra casa, pensei comigo.


Descemos, abraços, beijos, há, como vocês cresceram, blá-blá-blá. Só faltaram apertar minhas bochechas. Meu Deus,eu já tenho vinte anos tia, eu ainda tentando me defender.
Faltava meu primo, que até o momento não tinha dado as caras. Pelas minhas contas, ele deveria estar com 18 anos agora. Andamos pela casa, tomamos café da tarde. Eis que aparece o Pedro. Será que aquele era o mesmo Pedro??? Se o visse na rua, com certeza não o reconheceria. Cadê aquele menino chorão??? Pedro agora era um homem. E por sinal, um homem lindo. Realmente o leite direto da vaca fazia bem a saúde. Estava com a barba por fazer, e isso lhe dava um ar de masculinidade impressionante. Estava de bermuda e sem camisa, molhado, vindo da cachoeira.
Ele veio correndo na direção dos meus irmãos e do meu pai. Eu, que estava na ponta da mesa, fiquei por último. Sorrindo e me olhando fixamente ele caminhou na minha direção.E mesmo estando molhado e sem camisa, me abraçou. Senti aquele corpo colado no meu. Senti sua respiração no meu ouvido. Senti suas mãos geladas descendo pelas minhas costas. Senti que aquele fim de semana não seria tão chato quanto imaginei.


Não sabia se ele tinha percebido que estremeci quando senti suas mãos deslizando pelas minhas costas, e isso me deixou insegura. Ele se soltou de mim e disse que iria tomar banho para o jantar. Disse também que estava feliz por me ver, depois de tantos anos. Eu apenas sorri. Resolvi me arrumar um pouco também, afinal de contas, eu fui extremamente mal vestida. Não pensei em me produzir pra ficar numa fazenda o fim de semana. Daí lembrei que nem havia trazido nada que fosse bonito pra vestir. Tomei banho e coloquei um conjunto de blusa e saia brancos, e reparei que a saia era comprida demais. Não sei porque, mas queria parecer provocante, e com aquela saia estava mais pra freira do que pra qualquer outra coisa. Nunca tive dificuldade pra chamar a atenção, mas achei aquela roupa séria demais.
Durante o jantar eu nem ouvia a conversa que rolava na mesa, só observava o Pedro.





Para um menino que se criou numa fazenda, ele comia com elegância. Como já ouvi dizer que a maneira como uma pessoa come revela como ela é na cama, tratei de observar cada detalhe. Se isso fosse verdade, estava diante de um legítimo Don Juan.
Fomos dormir em seguida, os meninos ficaram no quarto do Pedro comigo e ele foi dormir na sala. Eu fiquei na cama dele, e meus irmãos em um colchão no chão ao lado da cama. Fiquei até tarde acordada, lembrando do abraço que recebi e me torturando por estar deitada na cama dele, sentindo seu cheiro, seu calor. Adormeci tão pesadamente que não lembro do que sonhei.
Acordei com um galo cantando. Coisas do campo. Tomamos café e reparei que o Pedro também me olhava de um jeitinho diferente. Resolvemos dar uma volta, fomos conhecer uma gruta que havia perto da cachoeira. Meus irmãos foram junto e o mais velho conseguiu a façanha de torcer o pé no caminho. Voltamos e meu pai e meu tio o levariam até o pronto socorro da cidade mais próxima. O mais novo quis ir com eles, sendo assim teríamos que dar nosso passeio sozinhos. Só eu e o Pedro. Minha tia estava atarefada cuidando do almoço, e disse pra aproveitarmos a manhã linda que estava fazendo. Como tínhamos acabado de tomar café e eles demorariam na cidade, ela disse para que ficassemos a vontade quanto a hora de voltar e que um pouco de natureza me faria bem.





Pegamos a trilha e no caminho falamos das lembranças que cada um tinha do outro. Ele me disse que eu havia mudado muito, que estava linda. Sorri. Rimos juntos das nossas briguinhas infantis. Chegamos a cachoeira, era lindaaa. Eu estava morrendo de calor e resolvi sem pensar duas vezes que entraria na água. Já estava de biquíni por baixo, tirei o short e a camiseta e mergulhei. Que água gelada!!! Pedro dava gragalhadas da careta que eu estava fazendo. Ele sentou na beira e tirou a camisa. Agora sim, pude repara melhor. Que corpo. Pedro ela alto, cabelos castanhos e olhos verdes, iguais aos meus. Seus braços eram fortes, os músculos delineavam a pele clara, porém bronzeada. Ele me Olhava e sorria. Como não estava olhando quando tirei o vestido, achei que estava curioso sobre o meu corpo, pois ate o momento as roupas que eu havia usado não mostraram muita coisa.
Saí da água calmamente e percebi que ele não tirava os olhos dos meus seios e da minha barriga... Perguntou se tinha doído o piercing do umbigo. Sentei ao lado dele pra conversar. Mesmo no sol e com o calor que estava senti um friozinho devido ao vento. Me arrepiei todinha. Ele sorriu. Olhei dentro dos seus olhos e perguntei se ele não me mostraria a gruta que ficava abaixo da cachoeira.
Ele concordou na hora e mergulhamos. Fomos nadando até lá, atravessamos a parede de água e saímos na frente da tal gruta. Era linda. Como era dentro do morro, não tinha vento. A água ali era bem mais quentinha. Ele subiu na pedra e estendeu a mão pra que eu pudesse subir. Não sei aonde pisei, mas senti uma dor no pé e cai na água. Ele mergulhou pra me ajudar. Quando encostou em mim, olhei pra ele e o beijei. Ele no princípio se assustou, mas retribuiu o beijo com calor. Ficamos ali, dentro da água, num longo e único beijo que não tinha fim. Senti que ele me desajava tanto quanto eu e que aquele abraço do início tinha outras intenções. Eu ardia de desejo, suas mãos eram tímidas e quase não exploravam o meu corpo. Ao contrario das minhas, ávidas por acariciar cada pedaço do Pedro. Simplesmente desatei o laço da parte de cima do meu biquíni, e vi que ele ficou vermelho. Segurei a frente pra não aparecer meus seios. Perguntei se havia alguma coisa errada, e ele ficou sério. Pensei que talvez fosse porque éramos primos, mas afinal ele sempre soube que foi adotado. Não havia nenhum laço sanguíneo entre nós que nos impedisse. Então ele, todo sem jeito, me confessou que nunca havia feito aquilo. O Pedro era virgem. E me disse que uma mulher como eu assustava qualquer homem. Ele achou que eu não fosse querer mais nada depois de saber disso, mas fiquei com mais tesão ainda.




Tirei enfim o biquíni e ela olhava admirado. Disse que meus seios eram lindos, perfeitos, e que desde que ele me viu tinha vontade de tocá-los. Eu peguei a sua mão e coloquei neles e ele ficava vermelho, sorria, parecia não acreditar no que estávamos fazendo. Ele beijava delicadamente, um de cada vez, e respirava com dificuldade. Passei a mão na sua bermuda e vi que ele estava duro. Saímos da água e nos deitamos nas pedras da gruta. Nem lembrava mais do meu pé. Eu pedi a ele que me deixasse fazer dele um homem de verdade. Ele sorriu e confessou que sempre foi apaixonado por mim que nunca tinha namorado ninguém até hoje por causa desse amor. Aquilo me deixou louca. Nos beijávamos muito, e por mais que eu quisesse devora-lo inteiro, de uma só vez, tinha que ser paciente. Fui beijando seu pescoço, seus ombros, era engraçado, pois o Pedro tremia muito. Fui descendo, deixando um rastro de beijos molhados por seu peito, passei brevemente a mão sobre seu pau novamente e deu pra sentir, apesar da bermuda molhada, que ele estava todo melado.
Não agüentei, e abaxei sua bermuda e comecei e beijar, lamber, e via que o Pedro ás vezes fechava os olhos e as vezes me olhava, não acreditando no que estava acontecendo.




Resolvi na minha cabeça que aquela seria a vez somente dele, e que eu sentiria prazer com o prazer dele. Quando sua respiração ficou ofegante demais, eu parei, pois queria que ele sentisse o calor de uma mulher por dentro. Me levantei e tirei a parte de baixo do biquíni.
Ele me olhava encantado. Não parava de repetir que aquilo só poderia ser um sonho, que eu era tudo que ele havia imaginado, linda e perfeita.
Sorri e me sentei em cima dele bem devagarinho... Ele deu um gemido que eu jamais esquecerei. Me disse que não havia pensado que entrar dentro de mim poderia ser tão bom.
Comecei a subir e descer os quadris, cada vez mais rápido. Os olhos do Pedro brilhavam.
Quando sentia que ele esta perto de gozar, eu ia mais devagar, parava e só ficava rebolando com ele dentro de mim. As aulas de dança do vente não foram em vão. Acho que eu estava sentindo mais prazer que ele até. Eu que achei que não iria dar tempo pra que eu conseguisse gozar, logo que recomecei os movimentos, acabei me derretendo toda em cima do Pedro que ficou maravilhado com aquela cena. Ele disse que sentiu pequenas contrações dentro de mim, naquele momento. Eu disse que agora ele sentiria como era boa aquela sensação. Comecei a fazer bem rápido, sem tirar os olhos dele. Ele, acho que por vergonha fechou os olhos. Não demorou muito e senti algo quente me invadindo... Jamais esquecerei da expressão no rosto dele, naquele momento. Ele chegou a chorar de emoção. Aquilo tudo que vivemos, naquele lugar, foi lindo demais.




Tomamos um banho, pois estávamos suados. Voltamos rindo pra casa. Ninguém desconfiou de nada. Meu pai chegou em seguida e meu irmão estava bem. Fui tomar um banho de chuveiro, e depois q sai do banheiro, Pedro me esperava no corredor. Me deu um beijo audacioso e me disse que a noite,depois que todos estivessem dormindo, ele me mostraria o estábulo. Disse isso com um lindo sorriso malicioso. Eu disse que aguardaria ansiosa e segui pra cozinha, onde todos esperavam o jantar. Mas eu nem queria saber de comida. Perguntei ao meu pai porque não vínhamos mais seguido q que uma vez por ano era muito pouco. Ele ficou feliz e disse que eu poderia vir passar as férias de verão aqui, se quisesse. Pedro ouviu ,olhou pra mim e deu um sorrido radiante. Mas as férias ainda estavam longe. Era melhor esperar a sobremesa. E o sono de todos chegar.