quarta-feira, 5 de março de 2008

Delícia de Fazenda...

Pra quem não me conhece, eu me chamo Natascha. Depois de ter um sonho inspirador, acordei cedo para viajar com meu pai e meus irmãos, um de dez anos e outro de quatorze. Iríamos para o sítio do meu tio. Aliás, a quase dez anos eu conseguia escapar desse “passeio anual”. Sempre ficava com a minha mãe. Pra ser sincera, a vida no campo não me atraia muito, por mais que eu gostasse de natureza. Fui a contragosto, mas pensando bem seria bom tomar um banho de rio. A última vez que estive por lá, veio na minha memória. O cheiro do bolo da minha tia, o capim fresco, o barulho da água, Lá moravam meu Tio Joel, a Tia Maria e o Pedro. Minha tia tentou engravidar durante anos e não conseguindo adotaram o Pedro ainda bebê. Vai ver que por isso ele era tão mimado.
Brigávamos muito quando crianças. Ele era um chorão.
Será que estaria tudo igual ou alguma coisa teria mudado naquele fim de mundo?
Depois que paramos na estrada para almoçar, não resisti e adormeci no carro.
Chegando lá, logo meu tio veio abrir o portão da fazenda, acompanhado por minha tia.
Aparentemente estava tudo igual, até o portão era o mesmo!!! Bem que o tempo podia passar bem rápido e irmos logo pra casa, pensei comigo.


Descemos, abraços, beijos, há, como vocês cresceram, blá-blá-blá. Só faltaram apertar minhas bochechas. Meu Deus,eu já tenho vinte anos tia, eu ainda tentando me defender.
Faltava meu primo, que até o momento não tinha dado as caras. Pelas minhas contas, ele deveria estar com 18 anos agora. Andamos pela casa, tomamos café da tarde. Eis que aparece o Pedro. Será que aquele era o mesmo Pedro??? Se o visse na rua, com certeza não o reconheceria. Cadê aquele menino chorão??? Pedro agora era um homem. E por sinal, um homem lindo. Realmente o leite direto da vaca fazia bem a saúde. Estava com a barba por fazer, e isso lhe dava um ar de masculinidade impressionante. Estava de bermuda e sem camisa, molhado, vindo da cachoeira.
Ele veio correndo na direção dos meus irmãos e do meu pai. Eu, que estava na ponta da mesa, fiquei por último. Sorrindo e me olhando fixamente ele caminhou na minha direção.E mesmo estando molhado e sem camisa, me abraçou. Senti aquele corpo colado no meu. Senti sua respiração no meu ouvido. Senti suas mãos geladas descendo pelas minhas costas. Senti que aquele fim de semana não seria tão chato quanto imaginei.


Não sabia se ele tinha percebido que estremeci quando senti suas mãos deslizando pelas minhas costas, e isso me deixou insegura. Ele se soltou de mim e disse que iria tomar banho para o jantar. Disse também que estava feliz por me ver, depois de tantos anos. Eu apenas sorri. Resolvi me arrumar um pouco também, afinal de contas, eu fui extremamente mal vestida. Não pensei em me produzir pra ficar numa fazenda o fim de semana. Daí lembrei que nem havia trazido nada que fosse bonito pra vestir. Tomei banho e coloquei um conjunto de blusa e saia brancos, e reparei que a saia era comprida demais. Não sei porque, mas queria parecer provocante, e com aquela saia estava mais pra freira do que pra qualquer outra coisa. Nunca tive dificuldade pra chamar a atenção, mas achei aquela roupa séria demais.
Durante o jantar eu nem ouvia a conversa que rolava na mesa, só observava o Pedro.





Para um menino que se criou numa fazenda, ele comia com elegância. Como já ouvi dizer que a maneira como uma pessoa come revela como ela é na cama, tratei de observar cada detalhe. Se isso fosse verdade, estava diante de um legítimo Don Juan.
Fomos dormir em seguida, os meninos ficaram no quarto do Pedro comigo e ele foi dormir na sala. Eu fiquei na cama dele, e meus irmãos em um colchão no chão ao lado da cama. Fiquei até tarde acordada, lembrando do abraço que recebi e me torturando por estar deitada na cama dele, sentindo seu cheiro, seu calor. Adormeci tão pesadamente que não lembro do que sonhei.
Acordei com um galo cantando. Coisas do campo. Tomamos café e reparei que o Pedro também me olhava de um jeitinho diferente. Resolvemos dar uma volta, fomos conhecer uma gruta que havia perto da cachoeira. Meus irmãos foram junto e o mais velho conseguiu a façanha de torcer o pé no caminho. Voltamos e meu pai e meu tio o levariam até o pronto socorro da cidade mais próxima. O mais novo quis ir com eles, sendo assim teríamos que dar nosso passeio sozinhos. Só eu e o Pedro. Minha tia estava atarefada cuidando do almoço, e disse pra aproveitarmos a manhã linda que estava fazendo. Como tínhamos acabado de tomar café e eles demorariam na cidade, ela disse para que ficassemos a vontade quanto a hora de voltar e que um pouco de natureza me faria bem.





Pegamos a trilha e no caminho falamos das lembranças que cada um tinha do outro. Ele me disse que eu havia mudado muito, que estava linda. Sorri. Rimos juntos das nossas briguinhas infantis. Chegamos a cachoeira, era lindaaa. Eu estava morrendo de calor e resolvi sem pensar duas vezes que entraria na água. Já estava de biquíni por baixo, tirei o short e a camiseta e mergulhei. Que água gelada!!! Pedro dava gragalhadas da careta que eu estava fazendo. Ele sentou na beira e tirou a camisa. Agora sim, pude repara melhor. Que corpo. Pedro ela alto, cabelos castanhos e olhos verdes, iguais aos meus. Seus braços eram fortes, os músculos delineavam a pele clara, porém bronzeada. Ele me Olhava e sorria. Como não estava olhando quando tirei o vestido, achei que estava curioso sobre o meu corpo, pois ate o momento as roupas que eu havia usado não mostraram muita coisa.
Saí da água calmamente e percebi que ele não tirava os olhos dos meus seios e da minha barriga... Perguntou se tinha doído o piercing do umbigo. Sentei ao lado dele pra conversar. Mesmo no sol e com o calor que estava senti um friozinho devido ao vento. Me arrepiei todinha. Ele sorriu. Olhei dentro dos seus olhos e perguntei se ele não me mostraria a gruta que ficava abaixo da cachoeira.
Ele concordou na hora e mergulhamos. Fomos nadando até lá, atravessamos a parede de água e saímos na frente da tal gruta. Era linda. Como era dentro do morro, não tinha vento. A água ali era bem mais quentinha. Ele subiu na pedra e estendeu a mão pra que eu pudesse subir. Não sei aonde pisei, mas senti uma dor no pé e cai na água. Ele mergulhou pra me ajudar. Quando encostou em mim, olhei pra ele e o beijei. Ele no princípio se assustou, mas retribuiu o beijo com calor. Ficamos ali, dentro da água, num longo e único beijo que não tinha fim. Senti que ele me desajava tanto quanto eu e que aquele abraço do início tinha outras intenções. Eu ardia de desejo, suas mãos eram tímidas e quase não exploravam o meu corpo. Ao contrario das minhas, ávidas por acariciar cada pedaço do Pedro. Simplesmente desatei o laço da parte de cima do meu biquíni, e vi que ele ficou vermelho. Segurei a frente pra não aparecer meus seios. Perguntei se havia alguma coisa errada, e ele ficou sério. Pensei que talvez fosse porque éramos primos, mas afinal ele sempre soube que foi adotado. Não havia nenhum laço sanguíneo entre nós que nos impedisse. Então ele, todo sem jeito, me confessou que nunca havia feito aquilo. O Pedro era virgem. E me disse que uma mulher como eu assustava qualquer homem. Ele achou que eu não fosse querer mais nada depois de saber disso, mas fiquei com mais tesão ainda.




Tirei enfim o biquíni e ela olhava admirado. Disse que meus seios eram lindos, perfeitos, e que desde que ele me viu tinha vontade de tocá-los. Eu peguei a sua mão e coloquei neles e ele ficava vermelho, sorria, parecia não acreditar no que estávamos fazendo. Ele beijava delicadamente, um de cada vez, e respirava com dificuldade. Passei a mão na sua bermuda e vi que ele estava duro. Saímos da água e nos deitamos nas pedras da gruta. Nem lembrava mais do meu pé. Eu pedi a ele que me deixasse fazer dele um homem de verdade. Ele sorriu e confessou que sempre foi apaixonado por mim que nunca tinha namorado ninguém até hoje por causa desse amor. Aquilo me deixou louca. Nos beijávamos muito, e por mais que eu quisesse devora-lo inteiro, de uma só vez, tinha que ser paciente. Fui beijando seu pescoço, seus ombros, era engraçado, pois o Pedro tremia muito. Fui descendo, deixando um rastro de beijos molhados por seu peito, passei brevemente a mão sobre seu pau novamente e deu pra sentir, apesar da bermuda molhada, que ele estava todo melado.
Não agüentei, e abaxei sua bermuda e comecei e beijar, lamber, e via que o Pedro ás vezes fechava os olhos e as vezes me olhava, não acreditando no que estava acontecendo.




Resolvi na minha cabeça que aquela seria a vez somente dele, e que eu sentiria prazer com o prazer dele. Quando sua respiração ficou ofegante demais, eu parei, pois queria que ele sentisse o calor de uma mulher por dentro. Me levantei e tirei a parte de baixo do biquíni.
Ele me olhava encantado. Não parava de repetir que aquilo só poderia ser um sonho, que eu era tudo que ele havia imaginado, linda e perfeita.
Sorri e me sentei em cima dele bem devagarinho... Ele deu um gemido que eu jamais esquecerei. Me disse que não havia pensado que entrar dentro de mim poderia ser tão bom.
Comecei a subir e descer os quadris, cada vez mais rápido. Os olhos do Pedro brilhavam.
Quando sentia que ele esta perto de gozar, eu ia mais devagar, parava e só ficava rebolando com ele dentro de mim. As aulas de dança do vente não foram em vão. Acho que eu estava sentindo mais prazer que ele até. Eu que achei que não iria dar tempo pra que eu conseguisse gozar, logo que recomecei os movimentos, acabei me derretendo toda em cima do Pedro que ficou maravilhado com aquela cena. Ele disse que sentiu pequenas contrações dentro de mim, naquele momento. Eu disse que agora ele sentiria como era boa aquela sensação. Comecei a fazer bem rápido, sem tirar os olhos dele. Ele, acho que por vergonha fechou os olhos. Não demorou muito e senti algo quente me invadindo... Jamais esquecerei da expressão no rosto dele, naquele momento. Ele chegou a chorar de emoção. Aquilo tudo que vivemos, naquele lugar, foi lindo demais.




Tomamos um banho, pois estávamos suados. Voltamos rindo pra casa. Ninguém desconfiou de nada. Meu pai chegou em seguida e meu irmão estava bem. Fui tomar um banho de chuveiro, e depois q sai do banheiro, Pedro me esperava no corredor. Me deu um beijo audacioso e me disse que a noite,depois que todos estivessem dormindo, ele me mostraria o estábulo. Disse isso com um lindo sorriso malicioso. Eu disse que aguardaria ansiosa e segui pra cozinha, onde todos esperavam o jantar. Mas eu nem queria saber de comida. Perguntei ao meu pai porque não vínhamos mais seguido q que uma vez por ano era muito pouco. Ele ficou feliz e disse que eu poderia vir passar as férias de verão aqui, se quisesse. Pedro ouviu ,olhou pra mim e deu um sorrido radiante. Mas as férias ainda estavam longe. Era melhor esperar a sobremesa. E o sono de todos chegar.



















2 comentários:

Marcos disse...

Sensibilidade extrema, Impulsividade latente,
Arrojada.
Natascha... quanta inventividade e inquietação.
A cada conto, vc se torna mais viva, mais pungente, suas mensagens ainda mais profundas. Um dia quero poder dar um grande passeio, não apenas atravez de seus lindos traços, suas belissimas palavras,mas sobretudo, por seu completo e instigante desconhecido. Adoro-te

Anônimo disse...

Oi Natascha.

Conhecí seu perfil no dia de hoje, na comunidade contos eróticos. Para ser mais deliciosa ainda essa experiência, ambos somos gaúchos. Também tenho um blog em construção, o qual convido para que você visite, assim como meu SexLog e Orkut. Vou visitar com freqüencia seu ambiente agora.

Beijos.