segunda-feira, 31 de março de 2008

Consultório Particular...

Me chamo Natascha, tenho 20 anos.
Conheci a Júlia no curso de dança do ventre, ela era novata por lá. Um dia ela resolveu assistir a uma aula da turma avançada e foi assim que começamos a conversar. Ela me pediu umas dicas e como foi muito simpática, logo estávamos sempre juntas. Júlia tinha longos cabelos negros e bem lisos. Pareciam cabelos de índia. Era muito bonita e carismática. Tinha 25 anos, morava com os pais e trabalhava como recepcionista em uma clinica médica. Me disse que resolvera fazer o curso pra ver se conquistava um homem pelo qual ela era apaixonada há cerca de dois anos, mas não deu maiores detalhes.


Começamos a sair juntas, as festas eram sempre muito animadas com a presença dela. Trocávamos confidências e logo ela abriu o jogo comigo sobre quem era o seu "eleito". Era seu chefe, um homem do qual ela não sabia muita coisa, apesar de trabalharem juntos diariamente a 3 anos.
Eu sempre tentava aconselhar minha amiga, mas ela parecia irredutivel. Era apaixonada demais por ele para dar chance de qualquer outro homem tentar faze-la feliz. Bom passaram-se seis meses desde que conheci a Júlia e nunca tinha visto ela com ninguém.
Como estava ficando até tarde no computador, estudando pro vestibular, estava dormindo muito pouco. Comecei a ter crises de dor de cabeça, que me faziam ficar em total silêncio e no escuro, de preferência. E como tenho dois irmãos mais novos, isso era praticamente impossivel.
Faltei algumas aulas e Júlia que se preocupava muito comigo, me recomendou procurar ajuda médica.
Como aquilo já estava me incomodando, resolvi mesmo procurar um profissional.


Júlia me indicou a clínica que trabalhava, era muito bem conceituada e seus clientes sempre saiam satisfeitos de lá. Como era ela quem marcava as consultas, conseguiu o último horário pra mim, no fim da tarde. Combinamos de sair depois para fazer umas compras, coisa que anima qualquer mulher. Eu estava vestindo uma blusa frente única preta decotada, saia de seda vermelha até os joelhos e sandálias altas. Minha blusa tinha um decote enorme atrás, deixando quase por completo minhas costas a mostra. Cheguei no consultório um pouco antes do horário combinado, pra poder conversar com a Júlia, já que á dias falavamos apenas por telefone. A Clínica era decorada com muito bom gosto, tinha uma música suave e tinha uma pequena fonte, adornada com anjos e que fazia um irresistível barulhinho de água caindo. Só de estar ali, naquele ambiente, eu já me sentia melhor.


Mas assumo que estava mesmo curiosa era para conhecer o famoso amor da minha amiga. Nunca tinha visto nem mesmo foto dele, e pouco sabia sobre sua aparência ou seu jeito de ser.
Sabia apenas que era um profissional dedicado, competente, inteligente e sério. No meio de nossa conversa vi saindo da sua sala uma paciente, e percebendo que logo ele me chamaria, fiquei meio nervosa. Sempre tive medo de médicos. Deve ser algum trauma de infancia.


Logo ele interfonou pra Júlia avisando que poderia entrar a próxima paciente. Seu consultório era muito mais bonito do que a sala de estar da Clínica , fazendo com que eu me sentisse numa atsmofera quase que surreal. Já havia estado em muitos consultórios médicos antes, mas nenhum chegava a ser comparável com aquele. As paredes eram pintadas com cores suaves, porém se destacavam do tradicioanal branco. No som ambiente, rolava um Led Zeppelin. Ótimo gosto musical.




Ele estava sentado em uma linda mesa de madeira com tampo de vidro, e me olhou quando entrei. Era um homem branco, aparentando ter entre 25 e 30 anos, mas não dava pra saber ao certo sua idade. Cabelos castanhos, uma boca bem atraente. Engraçado, até aquele momento, por incrível que pareça, eu não sabia o nome dele. Júlia sempre se referia a ele como meu Doutorzinho. Pensando nisso sentei na cadeira a sua frente e li na plaquinha em cima da mesa: Doutor André. Quando ele falou comigo, sua voz era meio rouca mas muito sexy. Ele me olhava com atençao enquanto me fazia as perguntas de praxe, antes de me examinar. Respondi calmamente e ele pediu que eu fosse até uma cama que ficava no fundo da sala. Havia uma daquelas escadinhas na beira da maca, subi por ela e me sentei. Quando olhei pra ele reparei que ele me observada com muita atenção. Senti seus olhos percorrendo meu corpo ,ele sorriu e continuou preenchendo alguns papéis. Depois veio em minha direção.



Quando se levantou da cadeira, percebi que Doutor André era um homem alto, deveria ter mais ou menos 1,90 cm, tinha um corpo definido, daqueles de grande porte. Usava um tradicional jaleco braco, impecavelmente limpo. Seu perfume era encantador. Aproximou-se de mim e começou a me examinar, cada vez mais minusciosamente. Suas mãos eram fortes e quentes também. Seu toque deixava minha pele meio arrepiada. Não sei porque eu comecei a ter estranhos pensamentos que envolviam aquele homem. Quando foi escutar meu pulmão, me pedindo pra dizer o tão famoso 33, encostou aquele estetoscópio gelado nas minhas costas nuas. Naquele momento, senti que aqueles tais pensamentos começaram a tomar uma forma definida. Agora eu sabia porque Júlia era tão apaixonada pelo Doutor André. Não sei explicar porque mas comecei a sentir uma vontade irresistível de, alguma maneira, provocar aquele homem e ver qual seria sua reação. Pediu-me para que deitasse e continuou seu exame.



Quando terminou, eu ainda estava deitada na maca e ele me perguntou como eu me sentia no momento. Respondi que estava meio tonta, ele se ofereceu para me ajudar a levantar. Levantei e quando fui descer da maca eu tive uma tontura forte e quase caí no chão. Tudo pretexto para que eu pudesse me aproximar dele. Mas antes que chegasse no chão fui amparada pelos braços grandes e fortes do Doutor André. Eles eram firmes, e pelo movimento que fez para que eu não caisse, deixou a mostra um pedaço do braço que não aparecia antes, coberto pela manga da camisa e do jaleco por cima. Aquilo me fez sentir latejar uma parte do meu corpo. Aproveitei o momento e olhei bem dentro dos seus olhos, aqueles lindos olhos, tão vivos, tão brilhantes e tão sedutores. Ele retribuiu o olhar e eu resolvi cometer uma loucura. Sentia uma vontade irresistível de beijar aqueles lindos lábios, tão definidos e convidativos. Sem pensar em nada, nem mesmo no sentimento da Júlia, o beijei. Ele no começo pareceu surpreso e tenso, mas logo se entregou, retribuida cada movimento meu com muito desejo também. Doutor André é daqueles homens que beija com o corpo inteiro. Logo suas mãos percorriam minhas costas, me fazendo caricias que causavam uma sensação que eu nao podia esconder e nem controlar.




Ele percebeu minha pele totalmente arrepiada. Paramos o beijo, mas senti que ele queria mais. Ele me envolveu com aqueles lindos braços, e dentro deles me sentia extremamente protegida. Subi novamente na maca e ele ficou na minha frente. Senti sua respiraçao no meu ouvido e suas mãos desceram em direção ao meu decote. Ele foi dando mordidinhas no meu pescoço, conseguindo me deixar ainda mais excitada.
Apertou meus seios por cima da blusa. Me enchi de coragem e abri botão por botão do seu jaleco. Mesmo totalmente vestido, dava pra ver os contornos do seu corpo. Tive uma visão esplendorosa, havia um grande volume nas suas calças e muito curiosa abri delicadamente seu cinto. Ele me olhava e sorria. Era um sorriso malicioso e doce ao mesmo tempo. Seu cheiro me deixava tonta, nunca havia sentido aquilo, só nas minhas maiores fantasias imaginava um homem como Doutor André. Estava usando uma linda cueca preta que deixava ainda mais destacada sua pele tão clara. A cada gesto meu ele soltava um delicioso som , parecido com um gemido. Aquilo me instigava pra saber até aonda nós iriamos, afinal estávamos dentro do seu consultório.


Comecei a dizer que ele era o homem que eu sempre quis e que precisava senti-lo dentro de mim.
Como eu ja estava sentada, ele apenas levantou minha saia com as mãos, e me acariciou profundamente. Se surpreendeu em perceber o quanto eu estava molhada.Meu corpo reagiu aquele homem de uma maneira única. Com único gesto, e com uma velocidade impressionante, ele abaixou a cueca e simplesmente me invadiu inteira. Foi tão fundo que senti uma pressão, como se nao tivesse mais espaço dentro dentro de mim. Ele deu mais um daqueles gemidos e eu o lacei pela cintura com minhas pernas. Aquele homem sério e concentrado de quinze minutos atrás parecia agora um animal selvagem e indomável. Parecia estar com muita fome e eu me sentia como se fosse uma presa indefesa e sem saída. Seus movimentos eram precisos e intensos, e sentia que ele ficava cada vez mais duro dentro de mim. Enquanto me penetrava segurando minhas coxas, beijava minha boca e meu pescoço sem parar. Naquele momento esquecemos de tudo. Até que a porta do consultório se abriu. Era a Júlia!!!! Nossa eu não sabia o que fazer e nem qual seria a reaçao dela. Pra nossa surpresa, minha e do Doutor André, ela disse que escutou os gemidos e veio conferir se eu estava bem. Mas disse sorrindo. Se aproximou caminhando de forma suave em nossa direção.




Olhou bem dentro dos meus olhos, achei a reação dela muito estranha. Ela fez a volta pela maca e tocou minhas costas. O rosto do Doutor André parecia iluminado. Júlia me abraçou por trás e empurrou meus quadris pra frente, como querendo dizer pra que a gente continuasse o que estávamos fazendo. Senti sua boca quente beijando meu pescoço, e suas maõs desamararam o nó da minha blusa, fazendo com que ela caisse e deixasse meus seios o mostra. Segurou um de cada vez, enquanto ele continuava me torturando, empurrando seu pau até o limite que conseguia. André se aproximou e beijou Júlia, que com uma das mãos brincava com meus seios e a outra descia em direção a minha barriga. Eu não estava entendendo muito bem aquela situação, mas estava gostando. Ela fez a volta na maca e se aproximou do Doutor. Tirou seu jaleco e a sua camisa. André realmente tinha um belo toráx, era no ponto ideal, sem músculos exagerados. Ele não parava de me penetrar, só que agora num ritmo mais lento, mas olhava meus olhos profundamente, como que buscando uma resposta para aquela situação. Júlia o abraçou pelas costas, assim como fez comigo, mas além de desejo, aquele abraço possuia amor também. Observei que nesse momento, André fechou os olhos, tirando o máximo proveito daquele abraço tão terno e caloroso. Ela beijava suas costas, fazendo com que ele gemesse de maneira mais gostosa ainda. Ela veio para o meio de nós, e retirou gentilmente André de dentro de mim. Ele me olhava, meio que querendo um sinal meu de concentimento para aquela situação inusitada. Tirou seu uniforme tradicional e por baixo dele, usava uma linda langerie de renda lilás.



Júlia se agachou e começou a lamber cada centímetro do membro do Doutor, e eu vendo aquela cena, desci da maca e me abaixei também. Começamos a chupá-lo, as duas juntas e nossas bocas se encontraram num beijo ardente. Júlia tinha lábios macios, doces e carinhosos. André parecia não acreditar naquela cena. Tomado por uma sede sem fim, ele puxou Júlia pra cima pelos longos cabelos e a arrastou até sua mesa. Colocou Júlia sobre ela, sobre o tampo de vidro gelado, e começou a beijar delicadamente suas coxas firmes. Na medida em que se aproximava da melhor parte, Júlia gemia e se contorcia, derrubando tudo que havia em cima da mesa. Eu fiquei estasiada, obsrvando aqueles dois. Meu lado voyer veio a tona. Comecei a me tocar ali, de pé, perto deles. Júlia me chamou e quando fui perto dela, ela pegou minha mão e colocou nos seus seios.




Eram menores que os meus, mas eram muito gostosos, macios. Abaixei as alças do sutian e comecei a beija-los, enquanto Doutor André se demorava no clitóris de Júlia. Ela dizia as maiores obcenidades, nao imaginei que uma moça tão certinha como ela poderia ser tão deselvolta na cama. Pelos gemidos dela, percebi que gozaria logo. André, percebendo a mesma coisa, continuava lambendo, sugando, beijando aquela bocetinha linda. Logo Júlia se desmanchou em um gozo apaixonado, com espasmos lancinantes.



Doutor André olhava admirado, aquela mulher que ha tanto tempo lhe causara um certo desconforto. Desejava tanto te-la que, temendo sua reação, passou esse anos todos sendo quase que frio, austero e estritamente profissional. Agora ele sentia o gozo daquela bela mulher em sua boca. Mas ainda estava cheio de desejo e me pediu que trocasse de lugar com Júlia. Me virou de costas e entrou em mim, mais duro do que antes.
Soltei um gemido alto, meio de dor, mas mais de prazer. André realmente era um homem, daqueles de passar noites em claro, desfrutando de cada detalhe, de cada pormenor do corpo de uma mulher. Júlia acariciava meus cabelos e me beijava, enquanto André se ocupava em me penetrar com toda força. Em um gesto afoito me virou de barriga pra cima e em vez de fazer como antes, ficou brincando na entradinha, de leve, me maltratando.



Júlia logo veio com seus lábios quentes nos meus seios, e André lá, me torturando... Aqueles dois me faziam gemer como eu nunca tinha feito sem nenhuma vergonha ou limitação, eu estava sendo eu mesma ali. André começou a meter em mim com um pouco mais de força e Júlia brincava com meus seios e com meu clitóris, assim, sem demora, gozei tanto que André disse que sentiu como se eu estivesse mordendo seu pau. Aquilo deixou ele tãoexcitado que com poucos movimentos ele tirou pra fora e gozou na boca da Júlia que depois me deu um longo beijo. Eu não acreditava no que haviamos acabado de fazer e logo os olhares entre Doutor André e Júlia estava ligados novamente. Havia um profundo amor entre aqueles dois.




Sendo assim que que já estava satisfeita e curada da minha cronica dor de cabeça, tornei a me vestir e me despedi dois dois com um beijo ardente em cada um. Júlia e Doutor André continuaram coma descoberta um do outro ali no consultório mesmo.Havia ainda mutas partes daquela sala que os dois, secretamente, desejavam consumar sua paixão. Aquele som do Led Zeppelin era mesmo inspirador. Sai dali e fui sorrindo pra casa. Na manha seguinte, após o curso, André esperava Júlia na porta. Os dois estavam radiantes. Haviam me trazido um presente. Adivinha? Um cd do Led, pra que lembrasse sempre daqueles momentos. E disseram que se sentisse dor de cabeça novamente, era pra procurar por eles. Passado algum tempo, revirando minhas coisas, achei o cd. Coloquei pra tocar Kashmir e assim, do nada, surgiu uma dorzinha de cabeça. Preciso de um médico.



2 comentários:

Anônimo disse...

Delícia.

Eu como amante da luxúria e, também, de menage, fiquei encantado com o conto. Minha única fantasia não realiza, é um encontro a 3, um homem, duas mulheres...

Se você precisa do médico, eu preciso das enfermeiras. Delícia.

Parabéns. Beijos gostosos.

Ghost rider disse...

Esse é o melhor conto de todos!
Tb sou um amante do menage a trois...minha fantasia favorita

Preciso de uma Natascha em minha vida. :)