segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Seguindo apenas a Emoção

Joanna não pensou que ainda naquela altura da vida se veria como uma adolescente boba. Branca com cabelos pretos cacheados compridos e olhos verdes.
Acabara de completar 25 anos e possuía na bagagem algumas historias de amor que tiveram o famoso “eles viveram felizes para sempre” como as que sua mãe contava a ela antes de adormecer.
Alguns namoros não muito significativos, a não ser um grande amor mal resolvido e dois casamentos desfeitos, um por enganos e outro por falta total de interesse da parte dela. Logo agora que ela estava recém separada e pronta pra curtir as delicias de uma vida de solteira, o destino lhe entregava aquela surpresa. Apaixonada! Por Deus, e como ela estava. Aquele sentimento a consumia por inteiro e ela sentia seu coração acelerar ao lembrar dos beijos de Maurício.
Conheceu aquele homem num momento comum, um sábado sozinha em casa na internet. Logo de cara abriram o jogo sobre as preferências de cada um na cama e muitas coisas combinavam. Encontraram-se a química foi maravilhosa. Maurício levava Joanna aos mais delirantes orgasmos múltiplos, coisa que ela ainda não havia conseguido sentir acompanhada ainda. Os outros homens sempre cansavam antes que ela conseguisse sentir tudo que seu prazer oferecia. Pediam água enquanto ela ainda nem mesmo havia cansado. Mas ele não, tinha um pique de menino de 18 anos, mesmo já tendo 29. Alto, de grande porte, corpo bem feito, cabelos castanhos lisos, uma boca e um sorriso mais que perfeitos. Uma voz extremamente sexy que fazia Joanna derreter-se quando ele pronunciava palavras de pouco uso, termos do trabalho dele. Sim, ele também era um homem que a atraia pela inteligência.


Toda vez em que saiam realizavam algo diferente, e isso deixava Joanna transtornada. Estar com aquele homem era não saber o que se passaria no segundo seguinte e a liberdade que ela sentia ao lado nele não era comparável a nada que ela já havia sentido com qualquer outro homem antes. Com Maurício ela podia ser ela mesma, com suas vontades não muito convencionais e fetiches, porque eles se entendiam, não se censuravam e ate mesmo se excitavam em proporcionar ao outro seus íntimos desejos. E assim ele ganhou não só o domínio sobre o corpo, mas também sobre o coração daquela mulher. Ela já tinha escutado falar que quando alguém nos faz sentir tanta liberdade ao mesmo tempo nos faz sentir preso. Joanna o tinha nos pensamentos varias vezes ao dia, e muitas vezes se via obrigada a parar o que estava fazendo e se masturbar tamanho era o tesão que sentia por esse homem. Lembrava das coisas que fizeram juntos, os momentos de entrega, a troca de olhares, a provocação com palavras diretas, todo o jogo de sedução que acontecia. As mãos dele eram sabias e já haviam decorado cada ponto exato em que deveriam tocar no corpo dela.
Ao ir dormir ela fechava os olhos e podia sentir ainda a maciez do cabelo dele entre seus dedos, mas ao mesmo tempo não conseguia lembrar-se do que jantara na noite anterior. Fazia mais de uma semana que haviam estado juntos pela ultima vez e ainda podia sentir o cheiro do corpo dele em sua cama. Sentia-se confusa por estar tão entregue assim, cheia de sentimentos por aquele a quem o corpo dela clamava a todo o momento. E mesmo ela tendo um grande problema com a palavra fidelidade, ali ela estava certa e segura que só haveria espaço pra um homem no seu coração e no seu corpo e esse homem era Maurício, e já havia sussurrado isso no ouvido dele durante uma das vezes em que transavam como dois animais no cio.




Ao dormir sonhava com as coisas que sentiram juntos e com as que apenas conversavam em realizar. Os sonhos eram tão reais que ela chegava ao ponto de acordar gozando. Ela criou um arquivo em seu computador onde escrevia poesias picantes e passionais direcionadas a ele, mas nunca teve coragem de mostrá-las a seu inspirador. E ela não escrevia nada parecido com aquilo desde que tinha uns 15, 16 anos, por isso sentia-se como se fosse uma adolescente novamente. Aquilo era delicioso, aquele friozinho na barriga novamente.
Tentava demonstrar não com palavras, mas com gestos, olhares e principalmente entregando-se de uma forma única quando estavam juntos. Mas decidiu que na próxima vez que estivessem juntos ela iria abrir o jogo e falar dos seus sentimentos, seja qual fosse a reação dele, aquilo a estava sufocando e ela precisava dizer. Fez de tudo pra conseguir ficar sozinha em casa, e quando conseguiu não pensou em mais nada que não em chamá-lo pra ir até lá. Ligou pra ele e mesmo tendo que atravessar a cidade à noite foi ao encontro dela. Pronto agora bastava apenas que ela criasse coragem de abrir seu coração. Chegando lá mal entrou na porta ele foi puxado para o quarto e teve seu casaco jogado no chão, sua calça e seu cinto abertos e foi jogado na cama. O tesão consumia o corpo dela e ela precisava senti-lo com urgência. Joanna tirou a roupa e foi em direção a ele deitado. Ela babava ansiando sentir aquele pau sempre muito duro na sua boca por inteiro. Maurício vestia uma cueca Box preta linda que deixava sua pele branca e suas coxas firmes ainda mais destacadas. E assim fez, deixou-o nu e molhou os lábios ao saber que provaria mais uma vez aquele pau tão saboroso. Ela chupava com muita vontade cada pedaço daquela vara enorme, incluindo as bolas dele que ficavam arrepiadas quando ela enterrava o pau no fundo da garganta.



Os gemidos dele a fizeram subir em cima dele e engolir todo aquele pau com sua buceta melada. Ele dizia coisas muito safadas, dizia que ela era a puta dele, a sua cadelinha. Não demorou para que ela desse mais uma daquelas gozadas de três orgasmos seguidos um do outro, fazendo o corpo dela ter espasmos e ficar trêmulo por alguns instantes.
Maurício a virou de barriga pra cima e levantou suas pernas de maneira que os joelhos dela encostavam no peito. Meteu seu pau o mais fundo que podia, sentindo bater no final daquela buceta gozada. Ficou ali comendo ela com tanta força, suando em cima de Joanna, e esse era um dos fetiches dela, sentir o suor escorrendo do corpo dele no seu. Gozou muito gostoso dentro dela, deitou ao seu lado e aninhou aquela mulher perto do seu corpo, fazendo-a deitar em seus braços e a beijando com doçura. Conversaram sobre coisas engraçadas da infância de cada um, e deram risadas juntos. Aqueles momentos eram tão cúmplices tanto quanto os que eles estavam encaixados dentro um do outro. Joanna tinha uma fantasia louca de apanhar de cinto e Maurício tinha conhecimento disso. Ela estava deitada de bruços na cama e ele a agarrou pelos cabelos e a fez ficar de joelhos na cama de frente para a parede e de costas pra ele.


Ela pode ouvi-lo juntar o cinto do chão porque a fivela fez barulho no piso de cerâmica do quarto. Preparou seu corpo respirando bem fundo e fechou os olhos aguardando sentir a força que ele usaria pra surrá-la. Ele bateu uma, duas, três vezes seguidas fazendo o corpo dela reagir, contraindo a cada açoite. Chegou próximo do seu ouvido e a segurou pela nuca dizendo que ela tinha que contar cada vez que ele a batesse, e em voz alta que ele queria ouvir. Mas disse isso como se fosse uma ordem, e Joanna sorriu feliz em poder obedecê-lo. Ela sentiu um tesão enorme nessa hora quase a deixando fora de si. Contou até 20, então ele parou, chegou perto dela e a tocou onde havia batido. Recomeçou e ela contou mais uma vez até 20. Não se sabe ao certo quantas vezes ela recomeçou a contagem do vinte, mas seu corpo queimava devido às cintadas constantes. Maurício batia nas coxas, na bunda e nas costas dela, às vezes com muita força às vezes suavemente, ela nunca sabia ao certo o que viria. Mandou que ela ficasse de quatro na cama e empinasse bem a bunda, e tornou a bater dessa vez com mais força ainda. Joanna sentia sua pele arder, nem mesmo terminava a dor de uma cintada e já levava outra às vezes no mesmo lugar. Que dor mais doce. Que dor mais excitante. Ela sempre desconfiou que fosse gostar, mas não achou que se excitaria tanto. Havia momentos que a dor era tão gritante que ela quase não conseguia pronunciar a contagem. Ele começou a bater e fazer carinho em seguida para que ela experimentasse uma dubiedade de sensações no mesmo local. Ela tinha vontade de gemer alto, gritar, mas não podia devido a estar em sua casa e com vizinhos muito próximos, mas acredita que o barulho das cintadas deve ter sido audível.


Não agüentando mais na mesma posição ela deitou-se de bruços e Maurício desferiu cintadas sem pausa, fazendo o corpo dela pedir mais cautela. Ele ficou preocupado em ter machucado Joanna, mas ela sorriu dizendo apenas que ela já estava realizada o bastante, que bastava, sua pele já estava em alto relevo e muito vermelha. Novamente ela ficou na posição de costas como no inicio da surra e ele a pegou forte pela nuca pelos cabelos e deu dois tapas na cara de cada lado e nos seios dela também. Aquilo era o que faltava pra deixá-la com um tesão fora do normal. Ela virou-se de frente pra ele segurando seu rosto com as mãos e olhando em seus olhos perguntou a ele:

_Você sabe não é? Sabe?
_ Sei sim, eu sei. Disse Maurício.
_ O que você sabe?
_ Que você é louca por mim.
_ Sim, muito, muito. Joanna disse com uma voz ofegante.



Beijaram-se e ao contrario do que ela imaginava, surrar ela o deixou muito excitado, seu pau estava muito duro, e ela pode notar que havia dentro dele um ladinho meio sádico, o que a fez ficar ainda mais fascinada.

Se pos de quatro e ele meteu com muita vontade na buceta dela que estava fervendo de desejo. Bater nela havia despertado um outro homem que Joanna ainda não conhecia. A maneira voraz como ele a penetrava demonstrava isso. Sentiu novamente o suor dele pingando em suas costas e ele dizendo que ia gozar pra que ela imediatamente gozasse junto. Pela primeira vez sentiam aquilo ao mesmo tempo, com ele puxando os cabelos dela e fudendo com muita força.




Conversaram mais um pouco e decidiram descansar um pouco, dormiram na famosa posição de conchinha, mas logo que ele pegou no sono ela se desvencilhou dos seus braços e deitou ao seu lado de frente pra ele. Observou cada detalhe do rosto dele e sentia seu coração na garganta de admirar como ele podia ser tão lindo. Estava com a barba por fazer o que lhe dava uma masculinidade sensacional. Sentir aquela barba arranhando seu pescoço a deixava ainda mais arrepiada. Olhou também seus lábios perfeitos, e se lembrou que aquele homem a chupou de forma única, simplesmente perfeita. Foi em uma outra noite em que fizeram o clássico sessenta e nove. Mesmo ela tendo uma tara em chupá-lo simplesmente não conseguia se concentrar, pois a maneira como ele fazia era algo que ela ainda não havia experimentado. Usava a língua de forma exata, nem forte e nem suave demais. Chupava com muito tesão enfiando um dedo na buceta e outro no cu dela ao mesmo tempo, a fazendo gozar duas vezes intensamente. Se existisse um premio como o oscar pra esse tipo de coisa com certeza ela estaria na presença do recordista de premiações. Sorriu ao lembrar disso, porque ele simplesmente não tem noção do poder que ele exerce sobre ela. Ele acha engraçado quando ela comenta essas coisas. Ele estava tão absorto ali, dormindo, que chegou a roncar bem baixinho, e até isso ela achou meigo. Gravou aquela imagem mental na sua cabeça, e fechou os olhos com a certeza de que se apaixonara não por que queria, mas sim porque era impossível resistir a tanto encanto junto.



Joanna acordou algumas horas depois e ficou deitada ao lado dele, sentindo aquele corpo quente embaixo do edredom, colado no seu. Logo Maurício despertou e já começou a tocar nela e a beijar. Optaram por fazer um fisting, algo que ele adorava e que ela estava doida pra sentir, concluir as outras vezes que haviam tentado e não conseguiram tudo. Ela deitou de barriga pra cima e colocou um travesseiro embaixo dos quadris, e ele assumiu a posição sentado em frente as pernas abertas dela. Besuntou a mão com muito k-y e começou com muita calma, com um dedo apenas. Passou para dois... Três... Quatro sempre a olhando pra conferir a reação dela. Cinco e Joanna começou a sentir desconforto, mas ao mesmo tempo estava muito excitada com a idéia de ter uma mão inteira dentro dela. Foi daí que eles haviam parado outra vez, com cinco dedos, e ela estava decidida a ir ate o fim. Ela respirou, relaxou, começou a masturbar-se e ele foi abrindo caminho dentro dela, a dilatando. Chegou um ponto que simplesmente não passava mais, algo trancava. Maurício perguntou se ela queria parar e ela disse que não, que estava muito gostoso e que ele continuasse do jeito que estava fazendo. Com muita calma ele foi pressionando a parte dos nós dos dedos, que é a de maior circunferência e de mais difícil passagem. A dor começou a ficar mais forte e por algumas vezes Joanna achou que não seria capaz de conseguir completar aquilo.



Mas o jeitinho dele fazer e a habilidade com que executava seus movimentos, fez toda a dor passar e o tesão prevalecer. Logo ela sentiu a mão dele inteira deslizando pra dentro de si. Que prazer inverbalizavel! Ele girava seu punho fechado lá dentro e ela sentia cada movimento dele. Quando ele puxava a mão pra fora Joanna sentia algo como uma pressão muito gostosa. Ele tirou a mão inteira e tornou a colocá-la, pra ver se ela se acostumava com a sensação da passagem daquela parte. Então conforme ele penetrava, ele narrava o que estava fazendo e isso a deixava quase gozando, porque percebia o tesão na voz dele, no que ele estava fazendo. Ela tocou e sentiu apenas o pulso dele de fora, assim como ela havia visto antes em fotos e vídeos. Não conseguia acreditar que havia conseguido e mais que isso, não acreditava que fosse tão bom. Imaginava que a sensação não fosse assim tão deliciosa o quanto estava sentindo. Quando Joanna estava gozando Maurício disse que pode sentir seus músculos ondulando, os espasmos, tudo por dentro dessa vez. Sua mão estava pressionada dentro daquela buceta chegando a doer. Ela fez força pra fora e ele conseguiu tirar a mão sem causar dor pra ela. Aquilo foi mais que uma experiência erótica, foi algo em que é necessária muita confiança, que cria uma ligação com a pessoa que se pratica.


Enquanto Maurício tomava banho ela sentou-se no computador e escreveu que havia passado a hora já de ela enfim dizer-lhe tudo que sentia. Dizia a si mesma:

_ Coragem Joanna. Você consegue, não é tão difícil assim.


Tomou um banho, vestiram-se e quando já estavam quase saindo ela pediu que ele sentasse na cama e sentou-se no colo dele, de frente pra ele enlaçando sua cintura com as pernas. Olhou dentro daqueles olhos lindos e tentou dizer tudo que havia ensaiado antes, mas a reação dele era de quem não estava querendo escutar aquilo.
Joanna não entendia, mas resolveu dizer do mesmo jeito. Mas tudo que ela tinha em mente não foi dito, e foi resumido num simples:

_ Estou apaixonada por você.


A maneira como ele a olhou nesse momento foi estranha. Quase fria. Ela não queria ouvir nada em resposta. Não estava pedindo nada. Apenas estava sendo tão verdadeira como nos momentos em que se entregava a ele. Ele a abraçou e disse que o perfume dela era bom. Mas era visível na expressão dele que havia algo errado. Joanna imediatamente arrependeu-se de falar, mas não tinha mais como voltar atrás. Foram em direção ao centro da cidade e na rua se tratavam quase como estranhos, sem nenhum tipo de contato. Desceu do ônibus de coração partido. Queria apenas que ele tivesse a entendido. Que aceitasse e que não censurasse os seus sentimentos. Queria dizer-lhe tantas coisas que ficaram presas na sua garganta... O sol queimava forte e ela se entregou as duvidas do seu coração e chorou pelo caminho em direção ao parque. Lagrimas contidas, mas que teimaram em escapar. Logo ela entrou no parque e a alegria das crianças ao seu redor a fizeram esquecer momentaneamente de tudo que estava sentindo.






Chegou em casa e chorou. Chorou por ser estúpida e se deixar levar por uma paixão descabida e não correpondida. Não chorava pela reação dele. Chorava de raiva contra ela mesma, por ser tão imatura. Chorava de frustração por não conseguir mais se dominar, por seus sentimentos terem tomado um rumo diferente do que ela havia imaginado. Ao som de Aqui de Ana Carolina, sentou-se e releu alguns dos poemas que havia escrito pra ele e que sabia que ele jamais leria.


Eu gostaria de saber
De que lugar veio essa paixão toda
Que você me fez sentir
Tão rapidamente.
Porque tem algo em você
Que me prende?
Porque desde que você me beijou
Pela primeira vez
Eu não me pertenço mais?
Quanto tempo eu tenho
Para fugir
Entre você me tocar
E a minha pele reagir?
E eu que achei que já havia passado
Por tantas coisas
E pela idade de sentir aquele frio na barriga
Veio você.
Surpreendendo-me a todo instante.
Cativando-me com tua espontaneidade.
Tua sinceridade.
Teu jeito doce.
Homem moleque
Menino maduro
Mistura explosiva
Que fez um bum no meu coração.
Agora estou aqui
A catar os pedaços
Que sobraram
Pra que ele bata
Quando você esta longe.
Porque a gente insiste em gostar de alguém
Que a razão diz não
Ela grita. Ela decreta
Mas o coração, esse bobo.
Diz sim. Eu quero. Eu posso
Eu vou. Eu mereço.
Seria tão mais fácil se ele fosse obediente
Se ele não tivesse vida própria
Vontades, desejos e anseios.





Sorriu, pois gostava desse em particular...





Você me faz perder os limites
Minha razão não tem nem chance
Contra minha emoção.
Estar com você é algo tão esplendoroso
Sigo apenas meus instintos
Coisas que você fez aflorar
E que eu nem sabia que existiam aqui dentro.
Estou adorando essa mulher
Que nasceu em mim.
Cheia de novas idéias
Novos conceitos
Experiências ainda não vividas
E sedenta de tudo que deixei pra amanha.
Quero tanto viver o agora
Com tudo de novo que ele me oferece
Essa atração tão forte
Algo que me toma
Governa-me
Conduz-me
A um caminho sem volta
Estou na beira de um abismo
E como anseio em cair nele
Olhos fechados
Braços abertos
Sentindo o vento no meu rosto.
Seu suor salgado no meu corpo
Profanando o meu leito
Você me provocando gemidos
Mais de prazer do que de dor
Ali nada nos separa
Nada interfere
Fica tudo pra depois
Naquele momento de entrega
Somos só nós dois
Encaixados. Quentes. Uníssonos.
Amantes. Cúmplices
E depois que tudo termina
Vejo aquele doce sorriso em teu rosto
Deitas-me em teus braços
E acaricia meus cabelos
Beija-me a boca, satisfeitos.
Momentaneamente
Pois a nossa fome
Essa não se sacia nunca
Ela sempre quer mais e mais
E recomeçamos tudo
Como se ainda não tivéssemos nos tocado
Sinto tudo novamente
Arrepios. Sedução.
Bocas molhadas.
Palavras impuras.




Releu todos, desde que haviam se conhecido. Observou as mudanças de apenas atração a quando começou a falar em sentimentos. Ali entendeu que como ela podia pedir a ele que não a censurasse se ela mesma o estava fazendo?
Sorriu e no fundo de seu coração agradeceu por estar sentindo aquilo. Quantas pessoas passam por essa vida sem sentirem o vendaval de uma paixão?
Mas não ela. Ela sentia. Ela entregou-se. E ela estava feliz. Muito. Realizada.
A partir daquele momento ela decidiu que não se culparia mais. Apenas deixaria as coisas acontecerem. Depois soube que a reação dele foi porque ele apenas não sabia como agir diante daquilo, mas não que ele estivesse chateado, como ela havia imaginado. Joanna continua escrevendo seus poemas, alguns tristes, outros eróticos, mas todos sempre muito apaixonados. Quem sabe um dia ela finalmente cria coragem e os mostra, e quem sabe assim Maurício entenda de uma vez por todas que por mais que ela tente, não consegue tira-lo nem de seus pensamentos e nem do seu coração. Que não planejou nada disso, mas que vive intensamente tudo que esse sentimento a oferece. A alegria, as saudades, as dúvidas, o desejo. E talvez nesse dia ela se sinta completa apenas por ter sido finalmente compreendida.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Uma Noite pra Nao Esquecer...

Suzanna era uma mulher aparentemente normal... Mas que escondia dentro dela grandes desejos e fantasias jamais revelados. Ela era branca, cabelos pretos compridos e 1,65 da altura. Criou um perfil no Orkut direcionado ao mundo BDSM, entrou em algumas comunidades do gênero e outras igualmente lascivas e colocou a seguinte frase como destaque:
_Quero testar meus limites, me ajuda?
Foi adicionada por um homem da mesma cidade que ela, Porto alegre.
Chamava-se Christian, que respondeu com um:
_Testar Limites? Quem sabe eu posso te ajudar?

Ele havia visualizado seu perfil numa comunidade que ela havia entrado há dois dias!
Trocaram msn e se falaram direto durante a semana. Christian tinha 29 anos, 1,83 de altura, era muito branco, do jeito que Suzanna adorava e tinha cabelos lisos e finos, que emolduravam um rosto delicadamente sexy. Em cada conversa Suzanna tinha absoluta certeza de que aquele homem sabia como dar prazer a uma mulher. Tudo nele inspirava sexo e aquilo a deixava a beira do êxtase diariamente. Trocaram segredos e partilhavam de algumas fantasias em comum, e da vontade de realizá-las em conjunto. Christian nunca havia batido em uma mulher na cama e Suzanna tinha verdadeiro tesão em apanhar, em ser realmente feita submissa, escrava, ela nunca havia deixado ninguém a amarrar ou dominar desse jeito.


A conversa entre eles era cúmplice, e rolava de maneira tão agradável que passavam horas sem que eles notassem. Ele além de ser muito sensual ainda conseguia ser querido ao mesmo tempo, mandava pra ela mensagens de celular, ora meigas, ora safadinhas, picantes...
Viam-se na webcam e algumas vezes brincavam de se provocar, mostrando o corpo e pelo telefone. Criaram uma obscena pasta de compartilhamento, onde depositavam ali tudo de mais erótico possível como uma tortura à distância. Christian tinha brinquedinhos, um plug anal e um vibrador, e ficava descrevendo a maneira que poderiam usa-los, Suzanna sempre teve muita vontade de experimentar aquelas coisas, o que deixava sua imaginação a mil por hora.


Christian aos poucos foi abrindo um mundo novo para Suzanna, despertando nela desejos que ela nem sabia possuir. Christian era apreciador do Fisting, e a maneira como ele descrevia suas experiências e as sensações faziam Suzanna ficar curiosa e se excitar com a possibilidade de sentir dentro dela a mão dele inteira, a dilatando, a invadindo. Os relatos dele e as fotos e vídeos a instigaram tanto que ela decidiu experimentar aquilo e ver no que iria dar.
O súbito interesse dela o deixou muito empolgado, são raras as mulheres que tem essa vontade por conta própria, a maioria que faz, o faz para agradar ao parceiro, segundo ele.


Marcaram de se encontrar em um sábado. Primeiro haviam pensado em cinema, qualquer filme, pra tirar aquela primeira impressão mesmo. Suzanna sugeriu que fossem direto pro Motel, mesmo temendo a reação dele, porque havia momentos entre eles que eram tão leves que ela se esquecia da maneira que eles haviam se conhecido.
Christian achou uma ótima idéia. Aquela semana pareceu arrastar-se, infindável e monótona. Finalmente o dia D chegou e a ansiedade tomava conta de ambos, fazia um friozinho gostoso naquela noite. Marcaram no centro da cidade. Suzanna estava tão nervosa que conseguiu perder o ônibus, e enquanto isso Christian já a esperava no local combinado. Ela estava apreensiva se haveria aquela famosa química entre eles, e quando ainda dentro do ônibus o avistou, sentiu seu coração acelerar. Desceu e sorriu, sentindo borboletas no estômago. Caminhou em direção a ele e os dois sorrindo sempre deram um longo abraço.

Havia muito calor naquele abraço, Suzanna preferiu adiar o primeiro beijo pra quando chegassem ao motel. Foram caminhando de mãos dadas, e ao sentir aquela mão quente na sua ela logo começou a imaginar bobagens, enquanto se dirigiam ao motel conversando coisas banais. Ele carregava uma sacola com um conteúdo um tanto safado, alguns dvd’s pornô, seu vibrador e o plug. Chegando ao Motel do Centro inacreditavelmente estava fechado. Pegaram um táxi em direção ao Motel Sevilha que fica no bairro Glória. Dentro do carro Christian colocou a mão nas pernas de Suzanna. Aquilo fez o corpo dela reagir de tal forma que ela quase soltou um gemido ali mesmo. Aquele homem era tão irresistível que ela chegou sugerir antes de entrarem no táxi que eles consumassem tudo a caminho do motel, com o motorista de voyeur, fazendo com que Christian desse mais um daqueles sorrisos que a faziam sentir-se derreter. Quando pararam em frente ao motel eram já 00:45 da manhã



Chegaram e Christian escolheu um quarto lindo. Em frente à porta de número trinta e um, ela desceu as escadas e deparou-se com uma linda banheira estilo antigo, uma sala grande com sofá de couro preto, uma pistinha de dança, com direito a globo de luz, cama redonda em couro vermelho e rodeada de espelhos. No começo ela não gostou dos espelhos, ainda se sentia muito insegura quanto ao corpo dela depois da gravidez. Suzanna era uma separada recente com uma filha de um ano e quatro meses. Mas tudo bem, o importante naquela hora era que ela estava ali, a sós com o homem que despertava nela vontades que a deixavam a beira do orgasmo só de imaginar. Christian ligou o ar condicionado bem quente, e diminuíram as luzes também. Suzanna vestia um casaco de lã preto, calça preta, botas de couro e uma bata verde escuro, cabelos soltos.

Ele vestia casaco de couro, camisa social e calça jeans com sapatos pretos, os cabelos estavam alinhadamente arrumados, deixando uns fiozinhos na frente que faziam uma espécie de franjinha muito linda. Olhou dentro dos olhos dele e lembrou da música:
_ A tempestade que chega é da cor dos seus olhos castanhos...
Era exatamente aquilo que ela sentia, tomada por uma força maior, como se ela tivesse certeza que aquilo que aconteceria ali marcaria pra sempre em sua lembrança.
Beijou aquela boca perfeita, que ela tanto havia fantasiado beijar.
Ficaram assim de pé em frente à mesa, se tocando e beijando, nesse momento Christian começou com umas das torturas que se seguiria pela noite inteira...



Dizia-lhe obscenidades, começando com coisas leves, mas que deixavam Suzanna num estado avançado de excitação. Ele tirou o casaco e a camisa, ficando de camiseta, deixando a mostra seus braços lindos, branquinhos, a pele tão macia, cheiroso, aquele sorriso lindo, nossa Suzanna parecia não acreditar que estava ali com tudo aquilo a sua disposição. Colocaram um filme que não saiu nem do menu, logo já estavam na cama redonda, Suzanna abrindo o cinto da calça dele, ele deitado e ela de joelhos ao lado dele. Tirou todo o cinto deixando perto da cama por que tinha real intenção de apanhar com ele mais tarde. Tirou as calças dele e a camiseta ele mesmo tirou. Estava usando uma cueca cinza linda, e ela o acariciou e deu umas lambidas na virilha e no pau dele muito duro ainda dentro da cueca.

Finalmente tirou tudo pra fora, e começou a chupar com muita vontade.
Ela estava com sede daquilo, ela sonhava em estar com aquele pau na boca, como naquele momento. Apreciou o pau lindo, todo depilado, branquinho, as coxas grossas e firmes, uma bunda redondinha, um corpo todinho proporcional, harmonioso, másculo, e aquela ereção tão intensa.
Aquilo deixava Suzanna com água na boca e ela chupou com ainda mais tesão enfiando ate a garganta, sentindo a cabeça roçar nas suas amídalas, e ainda conseguia botar a língua nas bolas ao mesmo tempo, Christian começou e respirar de maneira diferente, e ficou até surpreso com a habilidade dela nesse quesito.


Ficou ali por um bom tempo, se divertindo, o provocando e olhando diretamente nos olhos dele enquanto chupava. Ainda vestida, ela se levantou e tirou o casaco e a calça, e pra surpresa de Christian elaestava usando calcinha. Deu mais uma chupada bem gostosa e deitou-se, ele subiu em cima dela a beijando com muita vontade, sua língua era doce, quente e curiosa, ela abriu a calcinha de lacinhos e pode conferir o que já sabia, que estava extremamente melada, chupar aquele pau tão lindo era muito afrodisíaco. Christian chupou seus mamilos e os mordeu com força e a tocou diretamente no clitóris a fazendo tremer, soltar uns gemidos e se arrepiar inteira.
Ela pegou a mão dele e colocou um dedo dentro dela, dando a entender que queria o fisting naquele momento.



Ele entendeu direitinho o recado e começou devagar, com um dedo, em seguida com dois e foi abrindo espaço dentro daquela bucetinha quente e molhada. Com três dedos ela começou a sentir uma dorzinha muito doce, e a expressão pervertida dele sentado em frente as suas pernas abertas, a deixava ainda mais excitada. Ele colocou quatro dedos, ela sentia como se estivesse sendo rasgada, mas o prazer quando ele tirava e colocava, ou quando girava a mão dentro dela é inverbalizável com palavras. Ficaram assim por um curto período de tempo, ele não queria a machucar e nem forçar nada. Logo ela já estava chupando novamente, e levando tapas fortes na bunda, daqueles que deixam marcas vermelhas. Não agüentando mais ela sentou naquele pau duro e bem grosso com muita vontade, metendo até o final, e toda sua buceta por dentro estava muito sensível ainda devido ao fisting.


Ela sentiu um prazer que ainda não havia experimentado, e aquilo a deixou a beira de gozar. Ficou cavalgando ali de maneira profunda, o que lhe causava uma pressão no colo do útero ao sentir o pau dele batendo no final da sua buceta. Levantou-se e virou de costas pra ele, tocando nas suas bolas enquanto engolia aquele pau com vontade. Virou de frente novamente. Ela ficou tentando segurar o máximo possível, mas não teve maneira. Ter aquele homem tão perfeito embaixo dela, entregue, com tanto tesão que transparecia em cada gesto, em cada olhar, em cada palavra era uma sensação única.


Apesar de toda luta, não conseguiu segurar muito tempo e gozou muito forte, sentiu todo seu corpo tremendo, e gemeu com muita vontade. Em menos de um minuto, ela sentiu que iria gozar de novo e apenas se entregou, sem relutar. Christian via aquela mulher se derreter em cima dele, e sentia seu corpo contraindo, a respiração diferente, os gemidos, e a olhava diretamente nos olhos a vendo também morder os lábios de prazer. Continuaram ali metendo sem parar e ele começou a dar tapas fortes na bunda dela, ate que ela sentiu que ia gozar novamente e ele conseguia sentir quando ela estava pertinho de gozar, como se eles estivessem ligados, na mesma sintonia. Ela estava sendo chamada de cadela, de puta, de vagabunda, e aquilo a deixava enlouquecida. Christian parou de bater nela e quando ela beirou a gozada ele desceu a mão com muita força, dando tapas na bunda que deixaram marcas em alto relevo e muito vermelhas a fazendo gozar ainda mais intensamente, já pela terceira vez consecutiva.


Saiu de cima dele e chupou novamente aquele pau que a fizera gozar tão gostoso. Engolia ele todinho e toda vez que fazia isso Christian soltava um gemidinho delicioso. Ele olhava o tempo todo o que ela fazia e o fato de estar sendo observada com tanto tesão a deixava ainda mais safada. Ele gostava quando ela chupava e olhava pra ele ao mesmo tempo, a carinha pervertida dele era sempre um estímulo a mais para Suzanna. Levou alguns tapas bem fortes na cara enquanto o chupava e estava adorando tudo aquilo. Algumas vezes ela quase engasgou de tão fundo que ele penetrava a boca dela, deixando o pau dele todo babado. Sentaram-se na cama e ele começou a morder o pescoço dela e a beijar a deixando arrepiada pelo corpo todo. Lembraram dos brinquedinhos e Christian os tirou da sacola entregando a ela primeiro o plug, era tudo novidade pra ela. O vibrador era enorme e muito real, parecia realmente um pau de verdade.


Ele ligou o vibrador e encostou na buceta dela bem devagarzinho, era muito boa a sensação misturada com a expressão tarada dele a observando. Sentados de frente um pro outro, ele começou a provocá-la passando seu pau só na entradinha da buceta, a fazendo gemer e implorar por ser penetrada. Com um gesto único ele enfiou o pau de uma vez só e a puxou pro seu colo, começando assim novamente os movimentos entre eles. Ficaram assim metendo e olhando um dentro do olho do outro, ele sempre dizendo as putarias que sabia que a transtornavam. Ele queria desmanchar aquela mulher de prazer, dar-lhe uma noite como ela nunca havia tido. E estava seguindo a risca esse objetivo. Trocaram de posição, fudendo um pouco de quatro, um pouco ele por cima, mostrando assim toda a sua competência em penetrar a fundo aquela bucetinha que estava sempre molhada. Ela gozou novamente assim e ele ficava admirado com as reações do seu corpo ao gozar.


A virou de costas e começou e meter nela assim e ao mesmo tempo a mordendo a nuca e as costas de maneira muito forte, a fazendo curvar o corpo de dor e prazer juntos. Dizia que se era um pau que ela queria ela teria um bem duro pra fuder a noite todinha. Trocaram de posição e ele deitou-se de costas pra ela, ela beijou com todo carinho a nuca dele, as costas e o pescoço e observava aquele corpo tão lindo, tão clarinho, tão perfeito. Foi descendo deixando um rastro de beijos molhados pelas costas dele chegando na bunda bem redondinha. Christian gemia de um jeito que quase a fazia gozar só de ouvir. Sentia escorrer sua buceta de tão molhada. Foi tateando até pra saber o que poderia ou não fazer ali. Foi lambendo tudo e colocou só a pontinha do dedo nele, matando a vontade e a curiosidade em fazer isso. Ele estava muito excitado, e gemia de uma forma deliciosamente linda. Ela ficou um tempinho ali, brincando com aquele homem que a estava torturando tão gostosamente naquela noite.


Voltaram na posição com ele em cima, e ela gozou mais uma vez ainda.
Continuaram metendo freneticamente e por mais duas vezes consecutivas ela gozou naquele pau maravilhoso. Perdendo um pouco a timidez ela começou a dizer umas coisinhas mais sacanas e logo em seguida ele não se agüentou e sentindo que ia gozar ele tirou o pau de dentro dela e a mandou beber todinha a porra que saia. Ela pegou até as gotinhas que caíram na blusa, e lambeu todinho com muita vontade. Olharam no relógio e na primeira pausa já eram quase seis horas da manhã. Mesmo tendo gozado o pau dele não abaixava esta sempre duro, o que dava nela um tesão absurdo e ela começou a chupar de novo. Ela estava totalmente realizada perguntando agora o que Christian desejava. Ele foi direto, disse que queria comer o cuzinho dela. Ela suou frio na hora, de medo e de vontade também.


Como estava difícil meter, Christian sugeriu que usassem o plug primeiro, passou ky e foi empurrando pra dentro do cuzinho dela devagarzinho, até o final. Era uma sensação completamente nova e tentaram então continuar metendo como antes, pra ela experimentar uma dupla penetração. Mas estavam cansados, exauridos das gozadas e não conseguiram. Deitaram de conchinha e cochilaram por meia hora, ela adormeceu com o plug enterrado na bunda.
Quando despertou Suzanna desprendeu-se dos braços de Christian e foi tomar um bom banho quente. Só lembrou do plug quando se moveu mais bruscamente. Retirou embaixo do chuveiro e sentiu seu cuzinho dilatado e ardendo. Demorou um pouco no banho, estava recarregando as energias porque haviam momentos em que ela ficava tonta.
Ao sair do banho o avistou deitado nu de costas coberto com um lençol.
Ela colocou uma camisola de seda curtinha e penteou os cabelos enquanto o admirava dormindo.

Deitou-se pertinho da barriga dele embaixo do lençol e como se fosse atraída por algo irresistível, quando ele menos esperava lá estava ela chupando novamente seu pau e lambendo com gosto as suas bolas, fazendo Chris despertar rapidamente do seu descanso. Novamente montou em cima daquele pecado de homem e começou e sentar no seu pau bem degavar, enfiando cada pedaço bem vagarosamente. Tirava tudo pra fora, então sentada com toda vontade, enquanto Christian lhe xingava e apertava seus peitos. Logo ela se esqueceu da vergonha e dos espelhos e tirou a camisola ficando totalmente nua pra ele, e ainda olhava o movimento dos corpos pelo espelho, se excitando ainda mais. Ficaram nessa brincadeira até ela gozar mais três alucinantes vezes com direito a muitos tapas na bunda daqueles sonoros e marcantes, do jeito que ela adorava.
Meteram um pouco de quatro e depois voltaram ao papai e mamãe, onde ele se superava na maneira voraz como a penetrava. Não demorou nada e Suzanna gozou pela 11º vez naquela noite, quebrando todo o seu record de orgasmos, com suas tremidinhas, sua respiração descompassada e mordendo os lábios e com Christian a observando atentamente sem perder nenhum detalhe e sem a deixar segurar o gozo por muito tempo. Dessa vez ele gozou direto na boca dela, não deixando escapar nada daquele liquido tão precioso e do qual ela tinha tanta sede.



Ficaram um tempinho abraçados, beijando, fazendo carinho. Christian realmente era um homem encantador. Ele a confessou que havia sido a melhor noite da vida dele e ela sentia a mesma coisa. Sorriram. Antes de ir embora tentaram o fisting mais uma vez, dessa vez com ajudinha do Ky e já estava entrando cinco dedos, aquele misto de dor e prazer acabava com a paz de espírito de Suzanna que ficou num estado de semi-gozo o tempo todo em que ele estava ali sentado na cama, com a mão dentro dela, fitando-a intrigado com suas reações, seus gemidos. Aquela dor era realmente muito doce, e Suzanna curtiu muito a experiência, pode até ser assustador e chocante nas fotos, mas dá um prazer muito diferente. Faltou só passar a parte dos nós dos dedos, pra ele conseguir penetrar a mão todinha. Infelizmente ela precisava retornar pra casa, enquanto ela se vestia, ele tomou um banho e ela não disse nada, mas ficou excitada espiando ele naquele momento tão particular.






Quando saíram do quarto já era passada das dez da manhã.
Esperaram o táxi, abraçadinhos no sofá, se despediram no centro e ela voltou sorrindo, satisfeita e realizada pra casa. Carregava em seu corpo vestígios da noite intensa, bem que as pessoas a olhavam de um jeito estranho no ônibus, pois a sua blusa mostrava os hematomas nas costas das mordidas afoitas e cheias de tesão que ela havia levado.

Reviveu cada minuto ao lado daquele homem cheiroso,quente, e que a tinha feito gozar como uma louca a noite toda. Sorriu.

Sentia-se mais mulher naquele momento, e fazia um domingo lindo de sol .Chegou em casa e fez coisas triviais porem sem esquecer um só momento das loucuras que tivera a ousadia de cometer na noite passada. Resolveu que a partir daquele dia ela nunca mais deixaria que o pudor ou a vergonha de ser ela mesma a dominassem numa relação, seja ela qual for. Assim Suzanna libertou-se dos grilhões que a aprisionavam e hoje em dia é uma nova mulher, que sabe exatamente o que e quem quer. E o que ela quer é se entregar por inteiro e quem ela quer não é só por uma noite, mas sim por muito tempo.